MÃE DE CRIANÇA AUTISTA, DE 2 ANOS, SUSPEITA QUE O BEBÊ TENHA SIDO ABUSADO, SEXUALMENTE, EM CRECHE DE ANCHIETA

 
A mãe de uma criança de dois anos, autista, que reside em Anchieta, F O, entrou em contato com o Jornal “Espírito Santo Notícias”, para denunciar um suposto abuso sexual contra a sua filha, enquanto a mesma estava na escola, no bairro onde mora.

O caso ocorreu na última segunda-feira, 03, quando F estava em casa e recebeu a diretora e a coordenadora da Escola, solicitando que a mesma fosse à escola, imediatamente, pois o bebê estava passando mal.

“Eu estava em casa com meu esposo quando a diretora e a coordenadora da escola vieram até a minha casa me falando: ‘mãe a sua filha está passando mal, seria bom a senhora tomar um calmante e vir correndo conosco. Eu só peguei a documentação da minha filha, e fui. Chegando à escola, me trouxeram a criança, a coloquei numa mesa, abri a fralda, tinha bastante sangue”.

Segundo a mãe do bebê, a diretora mostrou, também, a fralda que havia tirado, anteriormente, nela havia bastante sangue. “A diretora da escola me falou que poderia ser uma infecção urinária”, disse.
A mãe descarta que a filha estivesse com alguma infecção, pois não havia demonstrado nenhum sinal, antes de sair para a escola, nem febre e nem dor. Frisou F, ainda, que a professora da filha, no momento, não estava na sala, fazia plano da aula, ela se comoveu com a situação, pediu ao esposo que viesse à escola e foram para o Pronto atendimento Médico – PA. “Chegando no PA, após o médico ter consultado e verificado a situação da criança, acionou o Conselho Tutelar e a Polícia. Fomos até a Delegacia, fizemos o Boletim Unificado e levamos a criança para Vitória, para fazer o exame de corpo e delito. Chegando lá, foi constatado um arranhão dentro da vagina da criança e, por esta razão, houve o sangramento”, detalhou a mãe que acredita na investigação.

A Reportagem entrou em contato com a delegada de Anchieta, Dra. Maria da Glória Pessotti, e ela disse que o caso segue sendo investigado, por hora ainda é prematuro falar. “Estamos ouvindo as pessoas envolvidas”, sintetizou.

Destacou a mãe da criança que, a filha, estava sob os cuidados da cuidadora, mas a escola defende a servidora. “A escola defende a servidora dizendo que ela seria incapaz de fazer algo deste nível. No dia 04 a diretora esteve, de novo, na minha porta, junto com a coordenadora, me falando sobre esta cuidadora. Contra fatos não há argumentos, foi o que eu falei para a diretora, tanto que a fralda da criança ficou como prova na delegacia’, indignou-se.

Escola presta toda assistência à criança, diz a nota da Prefeitura

“Aos três dias do mês de abril de 2023, a professora itinerante C. P. P. A, veio à sala da diretora J. M. M, que, junto com a pedagoga S. M. C, dirigiu-se até a sala do Maternal I Integral, para testemunhar que ao trocar a fralda da menor A. L. O. J, estudante desta instituição, a Profissional de Apoio, E. S. S, encontrou resquícios de sangue na fralda da estudante. Imediatamente, a diretora ligou para os responsáveis e, como não foi prontamente atendida, acompanhada pela coordenadora, dirigiu-se à residência de F. O. S, mãe da estudante, a fim de informar-lhe do ocorrido. A mãe então foi à escola, recebeu a fralda da criança e após sugestão da diretora, em veículo de uma das professoras da escola, foi levada junto com a criança até o Pronto Socorro do Hospital Municipal local. No dia seguinte, 04 de abril, a diretora e a coordenadora C. S. A. M, preocupadas com a aluna, retornaram à residência da senhora. F. O. S. Na ocasião, a mãe relatou que, após os exames realizados no Pronto Socorro, aparentemente não constatou-se nada demais, mas, como é o procedimento padrão, o Hospital informou o fato ao Conselho Tutelar, a fim de que o mesmo tomasse ciência do ocorrido. A mãe exigiu providências por parte da escola, e anunciou que, suas filhas, não retornarão a este espaço, até que a situação se resolva.

Como podemos perceber no relato, desde o início do ocorrido a escola mostrou-se preocupada com a estudante e não mediu esforços para prestar toda a assistência necessária à mesma, e sua família. Acrescentamos ainda que, todos os esclarecimentos já foram prestados por esta escola, junto à Delegacia de Polícia Civil e ao Conselho Tutelar, e que a Secretaria Municipal de Educação acompanha, atentamente, o desenrolar dos fatos, a fim de tomar as providências cabíveis”. (Nota da Prefeitura).

Fonte: Espírito Santo Notícias

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