Carlos Angelo Mosca, de 47 anos, recebeu ordem de prisão preventiva domiciliar por suspeita de que tenha aplicado doses mortais de propofol e succinilcolina, remédios inapropriados em pacientes durante o auge da primeira onda da pandemia no país, em março de 2020.
O médico foi interrogado no Tribunal de Bréscia nesta sexta-feira (29). Mosca negou as acusações, se declarou inocente e prestou esclarecimentos.
A juíza Angela Corvi determinou que o médico cumpra prisão domiciliar dizendo haver "graves indícios" de que Mosca cometeu homicídio doloso qualificado em ao menos dois pacientes.
A investigação aponta que, com a escassez de leitos hospitalares e equipamentos na província de Bréscia, a segunda mais atingida em todo o país na época, as mortes dos pacientes Natale Bassi, 61, e Angelo Paletti, 79, foram causadas por doses letais aplicadas pelo médico para liberar vagas.
Fonte: Tribuna Online
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