POLÍCIA RECOLHE 25 TONELADAS DE SABÃO EM PÓ OMO FALSIFICADOS NO ESPÍRITO SANTO


Agora foi a vez da apreensão de mais de 23 mil caixas de sabão em pó da marca Omo falsificadas, que foram recolhidas nesta terça-feira (15/03/2022), Dia do Consumidor, em duas redes de supermercados da Grande Vitória. Isso equivale a quase 25 toneladas de sabão.

Segundo a polícia, a falsificação é perceptível e há grandes diferenças no produto e inclusive no lacre, em que o original possui duas fitas, e o falso é colado com cola quente.

A polícia destaca que os supermercadistas e o fabricante são vítimas de falsificadores, que ainda não foram identificados.

Confira os locais onde os produtos falsificados foram encontrados:

Vila Velha: Itapuã, Glória, Nossa Senhora da Penha e Paul
Vitória: Jardim da Penha
Cariacica: Jardim América

O titular da Delegacia do Consumidor (Decon) do ES, delegado Eduardo Passamani, esclareceu que quem levou para casa o produto irregular pode retornar ao estabelecimento para efetuar a troca.

"Apesar de não haver responsabilidade penal das redes ou da marca, o consumidor tem direito a uma reparação civil. Quem comprou o produto irregular pode procurar as redes para efetuar a troca do. Só encontramos [os lotes irregulares] nessas duas redes. Elas pertencem ao mesmo grupo econômico e nós já fizemos contato com o proprietário para que sejam realizadas as trocas", declarou o delegado.
O delegado também contou de que forma o consumidor pode identificar se está levando para casa um produto irregular. A caixa falsificada tem algumas diferenças. O lote, por exemplo, não é tão visível quanto na caixa original.

"Se o consumidor passar a unha [nos números de lote da caixa falsificada], pode até notar que é liso e os números podem até sair. Já no original vai acontecer algumas ranhuras, por ser feita via impressão a laser. A caixa falsificada é colada com cola quente, enquanto que a caixa original é lacrado com duas fitas. Por ser fechado de forma errada, ao balançar o produto falso é possível perceber que o produto até vaza", esclareceu Eduardo Passamani.

A polícia ainda tenta identificar o autor ou os autores da falsificação. As investigações da Decon continuam e ninguém foi preso.

Em nota, a OMO afirmou que "acompanha de perto os casos de falsificação de sabão em pó, dos quais é vítima, em cooperação com as autoridades policiais".

Afirmou, também, que os casos suspeitos identificados pelos consumidores podem ser relatados para análise e orientação entrando em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente pelo site ou pelo telefone 0800-707-9977.

Roberto Gosende, diretor da DMA Distribuidora, grupo econômico que controla o Epa e o Mineirão, também se manifestou sobre o caso.

"Estamos colocando todas as nossas lojas, documentos, notas fiscais, tudo que é possível para ajudar a polícia. Fomos surpreendidos também. Compramos um volume muito grande, compramos de distribuidoras, assim como todos os supermercados. Estamos trabalhando em conjunto com as autoridades para que possamos chegar aos criminosos. Os prejudicados são os nossos clientes, que são de suma importância para nós, afinal são eles que fazem a nossa empresa existir. Então, estamos à disposição para ajudar a localizar os criminosos", disse.

Fonte: G1 ES / Dia a Dia ES

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