ENFERMEIRA DECIDIU PROFISSÃO AOS 13 ANOS E INSPIROU MÃE, TIA, AMIGOS E VIZINHOS

 
O dilema que a maioria dos jovens passa na hora de escolher um curso superior não foi problema para a enfermeira Tayna de Oliveira Resende, de Cachoeiro de Itapemirim. Quando tinha 13 anos, o pai sofreu um grave acidente de moto e, naquele momento de cuidados, troca de curativos e rotina de remédios, ela teve certeza que o “cuidar” faria parte da sua vida. Nesta sexta-feira (12), comemora-se o Dia Internacional da Enfermagem e a profissional já soma pelo menos oito pessoas que entraram na área por sua influência, inclusive a sua mãe.

“Sou apaixonada pela Enfermagem. Fiz estágio e no mesmo dia em que assinei a rescisão pela manhã, dei meu primeiro plantão como profissional à noite e até hoje estou aqui”, conta Tayna, que é Líder da Equipe de Internação do Hospital da Unimed Sul Capixaba. 

Segundo ela, na época em que o pai precisava de cuidados, ela era a única que tinha coragem de trocar os curativos. Três anos depois, a sua avó ficou acamada e aí ela começou a aprender sobre sonda, cuidados de manejo e banho de pessoas idosas e, com isso, só crescia dentro dela a certeza de que sabia o que queria ser no futuro.

Inspirada na história da filha, Ivone de Oliveira Resende, mãe da Tayna, trocou de profissão para seguir a área assistencial. “Eu tinha um comércio e decidi que queria ser técnica de enfermagem, inspirada pelo amor e dedicação que via na profissão da minha filha. Larguei tudo para seguir os passos dela, na área técnica”, conta. Hoje, elas trabalham juntas na Unimed Sul Capixaba. 

Além da mãe, Tayna inspirou a tia, um amigo e mais cinco vizinhos a seguirem a área, tudo isso por conta do amor pela profissão. “Tenho muitas histórias para contar, de dedicação e cuidados nos mínimos detalhes e tenho me orgulhado do caminho que estou percorrendo”, conta a enfermeira.

Dia Internacional da Enfermagem

O Dia Internacional da Enfermagem foi escolhido em homenagem à Florence Nightingale, inglesa considerada a mãe da enfermagem moderna por um motivo especial: ela foi pioneira no tratamento humanizado de pacientes e criou métodos eficazes que reduziram em mais da metade o número de mortes de doentes durante a Guerra da Crimeia, em 1854. 

Fonte: Aqui Notícias

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