Médicos do Rio de Janeiro conseguiram salvar quatro vidas com os órgãos de um rapaz que morreu em um acidente de moto. Foi a terceira vez que eles fizeram isso este ano em Campos dos Goytacazes. O rapaz tinha 29 anos e era de São Fidélis. Ele bateu a cabeça e não resistiu. A família dele deixou os médicos tirarem o coração, o fígado e os rins dele. Esses órgãos foram levados para outras pessoas que precisavam muito deles e estavam esperando na fila.
Como se tornar doador
A doação de órgãos é uma forma de salvar vidas, pois muitas pessoas precisam de um transplante para ter uma vida melhor. No Brasil, existem dois tipos de doadores: os vivos e os falecidos.
Os doadores vivos podem doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão, desde que não prejudique a sua própria saúde. Para isso, é preciso ser parente até o quarto grau ou cônjuge do receptor, ou ter autorização judicial1.
Os doadores falecidos são aqueles que tiveram morte encefálica, ou seja, a perda total e irreversível das funções cerebrais. Nesse caso, é possível doar coração, fígado, pâncreas, pulmão, rins, córnea, pele, ossos e outros tecidos. Para ser um doador falecido, é preciso que a família autorize a retirada dos órgãos após o diagnóstico de morte encefálica.
Foto: César Ferreira/Prefeitura de Campos
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