Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (MT), sendo flagrado com a noiva de um fiel dentro da casa paroquial. O caso, registrado na noite de segunda-feira (13/10), gerou polêmica na cidade de pouco mais de 5 mil habitantes e levou a Diocese da cidade a afastar o religioso de suas funções.
Nas imagens, o noivo arromba a porta do quarto e, em seguida, do banheiro, onde encontra a mulher chorando embaixo da pia. Segundo testemunhas, o padre se recusava a abrir as portas, o que intensificou a suspeita e a tensão no local.
Em meio à repercussão, o padre Luciano negou veementemente as acusações de que teria mantido relações sexuais com a mulher. Em um áudio divulgado nas redes sociais, ele explicou a situação a sua versão dos fatos. Segundo ele, a mulher havia solicitado abrigo na casa paroquial para tomar banho e descansar, pois havia passado por um assalto recentemente e estava com medo.
Em meio à repercussão, o padre Luciano negou veementemente as acusações de que teria mantido relações sexuais com a mulher. Em um áudio divulgado nas redes sociais, ele explicou a situação a sua versão dos fatos. Segundo ele, a mulher havia solicitado abrigo na casa paroquial para tomar banho e descansar, pois havia passado por um assalto recentemente e estava com medo.
“Quando eu estava tomando banho, ouvi ela gritando ‘tem gente, tem gente’. O pessoal já estava bravo, querendo falar comigo. Não teve nada. O problema é que, quando eles chegaram, eu tinha ido tomar banho e ela não queria ser vista, porque já tinha sido assaltada e ficou com medo. Era 11 e pouco”, explicou o padre.
Ele enfatizou que não houve qualquer tipo de relação íntima e que a situação foi um grande mal-entendido, reforçando que sua intenção era apenas ajudar a fiel naquele momento delicado. “Não houve nada além disso”, afirmou.
Em resposta à polêmica, a Diocese de Diamantino, responsável pela comunidade onde o padre atua, emitiu uma nota oficial informando que instaurou uma investigação interna para apurar os fatos com transparência e seriedade. “Comunicamos que, tendo em vista o bem da Igreja e do povo de Deus, todas as medidas canônicas previstas já estão sendo devidamente tomadas. Pedimos a compreensão e a oração de todos”, declarou o comunicado da Diocese.
A Igreja reforçou que está empenhada em conduzir o processo de forma justa, preservando a integridade da comunidade e de seus membros. Enquanto isso, o padre continua exercendo suas funções pastorais, aguardando o desfecho das apurações.
O caso ganhou grande atenção da mídia local e gerou discussões sobre a responsabilidade e conduta dos líderes religiosos, além do impacto que rumores podem causar na imagem das instituições e pessoas envolvidas.
Até o momento, a Diocese mantém o sigilo sobre os detalhes da investigação, garantindo que todas as medidas necessárias para elucidar o ocorrido serão tomadas com o devido cuidado e respeito às partes envolvidas.
Fonte: Correios Brasiliense / G1
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